sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sabado, dia 29 de Dezembro de 2007

Hoje a Igreja celebra : S. Tomás Becket, bispo, mártir, +1170

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Beato João XXIII : "Agora, Senhor, podes deixar partir em paz o teu servo"


Evangelho segundo S. Lucas 2,22-35.

Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor» e para oferecerem em sacrifício, como se diz na Lei do Senhor, duas rolas ou duas pombas. Ora, vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão; era justo e piedoso e esperava a consolação de Israel. O Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor. Impelido pelo Espírito, veio ao templo, quando os pais trouxeram o menino Jesus, a fim de cumprirem o que ordenava a Lei a seu respeito. Simeão tomou-o nos braços e bendisse a Deus, dizendo: «Agora, Senhor, segundo a tua palavra, deixarás ir em paz o teu servo, porque meus olhos viram a Salvação que ofereceste a todos os povos, Luz para se revelar às nações e glória de Israel, teu povo.» Seu pai e sua mãe estavam admirados com o que se dizia dele. Simeão abençoou os e disse a Maria, sua mãe: «Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Beato João XXIII (1881-1963), papa
Diário da Alma, § 1958-1963

"Agora, Senhor, podes deixar partir em paz o teu servo"


Depois da minha primeira Missa no túmulo de São Pedro, as mãos do Santo Padre Pio X pousavam na minha cabeça em bênção de augúrio para mim e para a minha vida sacerdotal incipiente; mais de meio século depois (exactamente cinquenta e seis anos), as minhas pobres mãos abrem-se sobre os católicos – e não só sobe os católicos – do mundo inteiro em gesto de paternidade universal, como sucessor do mesmo Pio X proclamado santo, e que sobrevive nesse seu sacerdócio e dos seus antecessores e sucessores, encarregados como São Pedro do governo de toda a Igreja, una, santa, católica e apostólica.

São estas palavras sagradas que superam qualquer meu sentimento de inimaginável exaltação pessoal, e me deixam na profundidade do meu nada, elevado à sublimidade de um ministério que ultrapassa em altura toda a minha dignidade humana.

Quando, no dia 28 de Outubro de 1958, os cardeais da Santa Igreja romana me designaram para a suprema responsabilidade do governo da grei universal de Cristo Jesus, aos setenta e sete anos de idade, foi geral a convicção de que seria um Papa provisório, de transição. Contudo, aqui estou em vésperas do quarto ano de pontificado, com um vasto programa diante de mim que é preciso realizar diante do mundo inteiro que olha e espera. Quanto a mim, encontro-me como São Martinho: "Nem temo a morte, nem recuso a vida."

Devo estar sempre preparado para morrer, mesmo imediatamente, e para viver o que o Senhor houver por bem deixar-me aqui em baixo. Sim, sempre. Às portas do meu octogésimo aniversário devo estar disposto: a morrer e a viver; em qualquer dos casos, a atender à minha santificação. Tal como em todos os lugares me chamam – Santo Padre – assim devo e quero ser realmente.





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