quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Sexta-feira, dia 14 de Dezembro de 2007

Hoje a Igreja celebra : S. João da Cruz, presbítero, reformador, Doutor da Igreja, +1591

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São Máximo de Turim : Responder aos apelos de Deus, que nos chama a converter-nos do fundo do coração


Evangelho segundo S. Mateus 11,16-19.

«Com quem poderei comparar esta geração? É semelhante a crianças sentadas na praça, que se interpelam umas às outras, dizendo: 'Tocámos flauta para vós e não dançastes; entoámos lamentações e não batestes no peito!' Na verdade, veio João, que não come nem bebe, e dizem dele: 'Está possesso!' Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: 'Aí está um glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e pecadores!' Mas a sabedoria foi justificada pelas suas próprias obras.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo
Homilia CC 61a

Responder aos apelos de Deus, que nos chama a converter-nos do fundo do coração


Mesmo que eu nada vos diga, irmãos, o tempo em que nos encontramos basta para nos advertir de que está próximo o aniversário da Natividade de Cristo Nosso Senhor. A própria criação exprime a iminência de um acontecimento que restaura todas as coisas. Também ela deseja impacientemente que as trevas sejam iluminadas pela claridade de um sol mais brilhante que o sol comum. Esta espera da criação pela renovação do seu ciclo anual convida-nos a esperar pelo nascimento do novo sol, que é Cristo, que ilumina as trevas dos nossos pecados. O sol da justiça (Mal 3, 20), que surgirá em todo o seu esplendor, há-de dissipar a obscuridade dos nossos pecados, que durou já demasiado tempo. Ele não suporta que o curso da nossa vida seja sufocado pelas trevas da existência; quer dilatá-la pelo seu poder.

Assim, da mesma maneira que, nestes dias do solstício, a criação difunde mais amplamente a sua luz, manifestemos também nós a nossa justiça. Da mesma maneira que a claridade deste dia é um bem comum aos pobres e aos ricos, que também a nossa generosidade se alargue aos viajantes e aos pobres. Nestes tempos em que o mundo limita a duração das trevas, suprimamos nós as sombras da nossa avareza. […] Que o gelo derreta em nossos corações; que a semente da justiça se desenvolva, aquecida pelos raios do Salvador.

Preparemo-nos, pois, irmãos, para acolher o dia do nascimento do Senhor, dispondo para nós vestes estonteantes de brancura. Falo daquelas que cobrem a alma, e não o corpo. A veste que nos cobre o corpo é uma túnica sem importância. Mas é o corpo, objecto precioso, que cobre a alma. A primeira veste é tecida por mãos humanas; a segunda é obra das mãos de Deus. E é por isso que temos de velar com a maior solicitude, a fim de preservar de toda a mancha a obra de Deus. […] Com a Natividade do Senhor, purifiquemos a nossa consciência de toda a mancha. Apresentemo-nos, não revestidos de seda, mas antes de obras de valor. […] Comecemos, pois, por ornamentar o nosso santuário interior.





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