sábado, 15 de dezembro de 2007

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 16 de Dezembro de 2007

3º Domingo do Advento (semana III do saltério)
Hoje a Igreja celebra : Santa Adelaide (ou Alice), imperatriz da Alemanha, +999

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S. Gregorio Magno : João Baptista, precursor de Cristo na morte como na vida


Evangelho segundo S. Mateus 11,2-11.

Ora João, que estava no cárcere, tendo ouvido falar das obras de Cristo, enviou-lhe os seus discípulos com esta pergunta: «És Tu aquele que há-de vir, ou devemos esperar outro?» Jesus respondeu-lhes: «Ide contar a João o que vedes e ouvis: Os cegos vêem e os coxos andam, os leprosos ficam limpos e os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a Boa-Nova é anunciada aos pobres. E bem aventurado aquele que não encontra em mim ocasião de escândalo.» Depois de eles terem partido, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: «Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? Então que fostes ver? Um homem vestido de roupas luxuosas? Mas aqueles que usam roupas luxuosas encontram-se nos palácios dos reis. Que fostes, então, ver? Um profeta? Sim, Eu vo-lo digo, e mais que um profeta. É aquele de quem está escrito: Eis que envio o meu mensageiro diante de ti, para te preparar o caminho. Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista; e, no entanto, o mais pequeno no Reino do Céu é maior do que ele.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

S. Gregorio Magno (c. 540-604), papa, doutor da Igreja
Homiluias sobre o Evangelho, nº 6

João Baptista, precursor de Cristo na morte como na vida


Porque é que, quando foi feito prisioneiro, João Baptista envia os seus discípulos perguntar: «Tu és aquele que devia vir, ou devemos esperar outro?», como se não soubesse quem era aquele que lhes tinha apresentado?... Esta pergunta encontra depressa uma resposta se examinarmos o tempo e a ordem com que se desenrolaram os factos. Nas margens do Jordão, João afirmou que Jesus era o Redentor do mundo (Jo 1,29); contudo, uma vez na prisão, pergunta se ele é mesmo aquele que devia vir. Não que duvide que Jesus seja o Redentor do mundo, mas tenta saber se aquele que veio em pessoa ao mundo vai também descer em pessoa às prisões da mansão dos mortos. Porque aquele que João já anunciou ao mundo enquanto percursor, ele o precede também nos infernos, com a sua morte... É como se dissesse claramente: «Da mesma forma que te dignaste nascer pelos homens, faz-nos saber se te dignarás também morrer por eles, de tal forma que, tendo sido percursor do teu nascimento, eu o seja também da tua morte e possa anunciar na mansão dos mortos que tu vais vir, tal como anunciei ao mundo que tu tinhas vindo».
     
É por isso que a resposta do Senhor fala da humilhação da sua morte logo após ter enumerado os milagres operados pelo seu poder: «Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam. Feliz aquele que não se escandalizar por minha causa!». À vista de tantos sinais e de tão grandes prodígios, ninguém tinha razão para se escandalizar, antes para se admirar. Surgiu contudo uma grave ocasião de escândalo no espírito dos que não acreditaram quando o viram morrer, mesmo depois de tantos milagres. Donde a palavra de Paulo: «Pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os Judeus e loucura para os gentios» (1Co 1,23)... Portanto, quando o Senhor diz: «Feliz o que não se escandalizar por minha causa», não quererá referir-se claramente à abjecção e humilhação da sua morte? É como se dissesse abertamente: «É certo que faço coisas admiráveis, mas não me recuso por isso a sofrer coisas ignominiosas. Uma vez que vou seguir João, morrendo, que os homens não desprezem em mim a morte, eles que veneram em mim os milagres».





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