segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 15 de Janeiro de 2008

Hoje a Igreja celebra : Santo Amaro ou Mauro, religioso, +584,  S. Paulo, eremita, confessor, +342

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São Jerónimo : «Vieste para nos arruinar?»


Evangelho segundo S. Marcos 1,21-28.

Entraram em Cafarnaúm. Chegado o sábado, veio à sinagoga e começou a ensinar. E maravilhavam-se com o seu ensinamento, pois os ensinava como quem tem autoridade e não como os doutores da Lei. Na sinagoga deles encontrava-se um homem com um espírito maligno, que começou a gritar: «Que tens a ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos arruinar? Sei quem Tu és: o Santo de Deus.» Jesus repreendeu-o, dizendo: «Cala-te e sai desse homem.» Então, o espírito maligno, depois de o sacudir com força, saiu dele dando um grande grito. Tão assombrados ficaram que perguntavam uns aos outros: «Que é isto? Eis um novo ensinamento, e feito com tal autoridade que até manda aos espíritos malignos e eles obedecem-lhe!» E a sua fama logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Jerónimo (347-420), padre, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja
Comentário sobre o Evangelho de S. Marcos, 2

«Vieste para nos arruinar?»


«Havia na sua sinagoga um homem atormentado por um espírito mau». Esse espírito não podia suportar a presença do Senhor; tratava-se do espírito impuro que tinha conduzido os homens à idolatria. […] «Que acordo pode existir entre Cristo e Satã?» (2Co 6,15); Cristo e Satã não podiam estar associados um ao outro. «Pôs-se a gritar: 'Que tens a ver connosco?'» Aquele que assim grita é um indivíduo que se exprime em nome de várias pessoas; isto prova que tem consciência de ter sido vencido, ele e os seus.

«Pôs-se a gritar: […] 'Que tens tu a ver connosco, Jesus de Nazaré? Viste para nos arruinar? Sei quem Tu és: o Santo de Deus'». Em pleno tormento, e apesar da intensidade do sofrimento que o faz gritar, não abandonou a hipocrisia. É forçado a dizer a verdade, o sofrimento a isso o obriga, mas a malícia impede-o de dizer toda a verdade: «Que tens a ver connosco, Jesus de Nazaré?» Porque não reconheces o Filho de Deus? É de facto o Nazareno quem te tortura, não o Filho de Deus? […]

Não era Moisés um santo de Deus? E Isaías e Jeremias, não foram também santos de Deus? […] Porque não lhes dizes: «Sei quem tu és, santo de Deus»? [...] Não digas «Santo de Deus» mas «Deus Santo». Imaginas que sabes, mas não sabes; ou se sabes, calas-te por duplicidade. Porque Ele não é apenas o Santo de Deus, mas o Deus Santo.





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