sábado, 9 de agosto de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 10 de Agosto de 2008

XIX Domingo Comum (semana III do saltério)
Hoje a Igreja celebra : S. Lourenço, diácono, mártir, +258

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Orígenes : «Tu és verdadeiramente o Filho de Deus»


Evangelho segundo S. Mateus 14,22-33.

Depois, Jesus obrigou os discípulos a embarcar e a ir adiante para a outra margem, enquanto Ele despedia as multidões. Logo que as despediu, subiu a um monte para orar na solidão. E, chegada a noite, estava ali só. O barco encontrava-se já a várias centenas de metros da terra, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. De madrugada, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar. Ao verem-no caminhar sobre o mar, os discípulos assustaram-se e disseram: «É um fantasma!» E gritaram com medo. No mesmo instante, Jesus falou-lhes, dizendo: «Tranquilizai-vos! Sou Eu! Não temais!» Pedro respondeu-lhe: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas.» «Vem» disse-lhe Jesus. E Pedro, descendo do barco, caminhou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência do vento, teve medo e, começando a ir ao fundo, gritou: «Salva-me, Senhor!» Imediatamente Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?» E, quando entraram no barco, o vento amainou. Os que se encontravam no barco prostraram-se diante de Jesus, dizendo: «Tu és, realmente, o Filho de Deus!»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Comentário ao Evangelho de Mateus, 11, 6

«Tu és verdadeiramente o Filho de Deus»


Quando tivermos suportado as longas horas da noite escura que domina os momentos de prova, quando tivermos feito o melhor que sabemos, [...] tenhamos a certeza de que, para o fim da noite, quando «a noite vai adiantada, e o dia está próximo» (Rom 13, 12), o Filho de Deus virá até junto de nós, caminhando sobre as ondas. Quando O virmos aparecer assim, ficaremos perturbados, até compreendermos claramente que é o Salvador que vem ao nosso encontro. Pensando ainda que vemos um fantasma, gritaremos de medo, mas Ele dir-nos-á imediatamente: «Tende confiança, sou Eu, não temais.»

Talvez essas palavras de conforto façam surgir em nós um Pedro a caminho da perfeição, que desça da barca, seguro de ter escapado à prova que o abalava. Inicialmente, o seu desejo de se aproximar de Jesus permitir-lhe-á andar sobre as águas. Mas, tendo ele uma fé ainda pouco segura, estando ainda cheio de dúvidas, aperceber-se-á da «força do vento», terá medo e começará a afundar-se. Escapará porém a tal infortúnio, apelando para Jesus com um forte brado: «Senhor, salva-me!» E, mal este Pedro acabe de dizer «Senhor, Salva-me!», já o Verbo terá estendido a mão para o socorrer, agarrando-o quando ele começava a afundar-se, censurando-lhe a falta de fé e as dúvidas. Notemos, porém, que Ele não diz: «Incrédulo!», mas antes: «Homem de pouca fé!», e acrescenta: «Por que duvidaste?», ou seja: «Tinhas alguma fé, mas deixaste-te levar na direcção contrária.» E Jesus e Pedro voltarão a entrar para a barca, o vento acalmará e os outros discípulos, compreendendo os perigos a que escaparam, adorarão a Jesus dizendo: «Tu és verdadeiramente o Filho de Deus» – palavras que só os discípulos próximos de Jesus, os que se encontravam na barca, podem proferir.





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