terça-feira, 19 de agosto de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 20 de Agosto de 2008

Hoje a Igreja celebra : S. Bernardo de Claraval, abade, Doutor da Igreja, +1153

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S. João Crisóstomo : Cada um a seu tempo


Evangelho segundo S. Mateus 20,1-16.

«Com efeito, o Reino do Céu é semelhante a um proprietário que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar trabalhadores para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha. Saiu depois pelas nove horas, viu outros na praça, que estavam sem trabalho, e disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha e tereis o salário que for justo.' E eles foram. Saiu de novo por volta do meio-dia e das três da tarde, e fez o mesmo. Saindo pelas cinco da tarde, encontrou ainda outros que ali estavam e disse-lhes: 'Porque ficais aqui todo o dia sem trabalhar?' Responderam-lhe: 'É que ninguém nos contratou.' Ele disse-lhes: 'Ide também para a minha vinha.' Ao entardecer, o dono da vinha disse ao capataz: 'Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até aos primeiros.' Vieram os das cinco da tarde e receberam um denário cada um. Vieram, por seu turno, os primeiros e julgaram que iam receber mais, mas receberam, também eles, um denário cada um. Depois de o terem recebido, começaram a murmurar contra o proprietário, dizendo: 'Estes últimos só trabalharam uma hora e deste-lhes a mesma paga que a nós, que suportámos o cansaço do dia e o seu calor.' O proprietário respondeu a um deles: 'Em nada te prejudico, meu amigo. Não foi um denário que nós ajustámos? Leva, então, o que te é devido e segue o teu caminho, pois eu quero dar a este último tanto como a ti. Ou não me será permitido dispor dos meus bens como eu entender? Será que tens inveja por eu ser bom?' Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

S. João Crisóstomo (c. 345 - 407), bispo de Antioquia, depois de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilia 64

Cada um a seu tempo


"Ide, também vós, para a minha vinha". Irmãos, perguntais-vos talvez porque é que não se mandam vir ao mesmo tempo todos estes trabalhadores para a vinha do Senhor. Responder-vos-ei que o desígnio do Senhor foi chamá-los todos ao mesmo tempo. Mas eles não querem vir quando são chamados na primeira hora e isso tem a ver com a sua recusa. É por isso que o próprio Deus vem chamá-los em particular..., à hora em que pensava que eles se renderiam e responderiam ao seu convite.
      
É o que diz claramente o apóstolo Paulo a seu próprio respeito: "Quando aprouve a Deus, Ele separou-me no seio da minha mãe" (Ga 1,15). Quando é que isso aprouve a Deus, senão quando viu que Paulo se renderia ao seu apelo? Deus teria querido chamá-lo, com certeza, desde o princípio da sua vida, mas, porque Paulo não se teria rendido à sua voz, Deus tomou o partido de só o chamar quando viu que ele lhe responderia. Foi assim que Deus só chamou o bom ladrão na última hora, se bem que o pudesse ter feito mais cedo, se tivesse previsto que aquele homem se iria render ao seu apelo.
      
Portanto, se os trabalhadores da parábola dizem que ninguém os contratou, é preciso não nos esquecermos da paciência de Deus... Quanto a Ele, mostra claramente que fez tudo o que pôde para que todos pudessem vir desde a primeira hora do dia. Assim, a parábola de Jesus mostra-nos que os homens se entregam a Deus em idades muito diferentes. E Deus quer, a todo o custo, impedir os primeiros chamados de desprezar os últimos.      





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