quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 21 de Agosto de 2008

Hoje a Igreja celebra : S. Pio X, papa, +1914

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São Macário : «Vinde ao banquete das núpcias»


Evangelho segundo S. Mateus 22,1-14.

Tendo Jesus recomeçado a falar em parábolas, disse-lhes: «O Reino do Céu é comparável a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho. Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram comparecer. De novo mandou outros servos, ordenando-lhes: 'Dizei aos convidados: O meu banquete está pronto; abateram-se os meus bois e as minhas reses gordas; tudo está preparado. Vinde às bodas.' Mas eles, sem se importarem, foram um para o seu campo, outro para o seu negócio. Os restantes, apoderando-se dos servos, maltrataram-nos e mataram-nos. O rei ficou irado e enviou as suas tropas, que exterminaram aqueles assassinos e incendiaram a sua cidade. Disse, depois, aos servos: 'O banquete das núpcias está pronto, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas todos quantos encontrardes.' Os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos aqueles que encontraram, maus e bons, e a sala do banquete encheu-se de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados, viu um homem que não trazia o traje nupcial. E disse-lhe: 'Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?' Mas ele emudeceu. O rei disse, então, aos servos: 'Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.' Porque muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Macário (?-405), monge no Egipto
Homilias espirituais, nº 15, § 30-31

«Vinde ao banquete das núpcias»


No mundo visível, se um povo muito pequeno se revolta contra o rei, este não se incomoda a dirigir pessoalmente as operações, antes envia os soldados, com os respectivos chefes, e são eles que travam o combate. Pelo contrário, se o povo que se ergue contra ele é muito poderoso e é capaz de lhe devastar o reino, então o rei vê-se obrigado a empreender pessoalmente a campanha, com a sua corte e o seu exército, e a travar ele o combate. Considera, pois, que dignidade é a tua! Pois foi o próprio Deus quem empreendeu a campanha, com os seus próprios exércitos – ou seja, os anjos e os espíritos santos –, para vir proteger-te, a fim de te libertar da morte. Tem, pois, confiança, e repara na providência de que és objecto.

Retiremos outro exemplo da vida presente. Imaginemos um rei que depara com um homem pobre e doente, e que não se desgosta dele, antes lhe trata as feridas por meio de medicamentos salutares. Leva-o para o palácio, veste-o de púrpura, cinge-o com um diadema e convida-o para a sua mesa. É assim que Cristo, o rei celeste, Se aproxima do homem doente, o cura e o convida para a Sua mesa real, e fá-lo sem lhe violar a liberdade, antes o persuadindo a aceitar honra tão elevada.

Está, aliás, escrito no Evangelho que o Senhor enviou os Seus servos, mandando-os convidar todos quantos quisessem acorrer, mandando-os anunciar: «O banquete está pronto!» Os convidados, porém, desculparam-se. [...] Estás a ver, Aquele que convidava estava pronto, mas os convidados recusaram o convite; são, portanto, responsáveis pelo seu destino. Tal é a grande dignidade dos cristãos. Eis que o Senhor lhes prepara o Reino, e os convida a nele entrar; mas eles recusam-se. Perante o dom que lhes foi prometido, poder-se-ia dizer que, se uma pessoa [...] sofresse tribulações desde a criação de Adão até ao fim do mundo, nada teria feito em comparação com a glória que receberá em herança, porque está destinado a reinar com Cristo pelos séculos sem fim. Glória Àquele que amou de tal maneira esta alma, que Se entregou e Se confiou a ela, bem como a sua graça! Glória à Sua majestade!





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