terça-feira, 4 de novembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 05 de Novembro de 2008


Hoje a Igreja celebra : Zacarias e Isabel, parentes de Nossa Senhora

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Santa Teresa do Menino Jesus : «Quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens não pode ser Meu discípulo»


Evangelho segundo S. Lucas 14,25-33.

Seguiam com ele grandes multidões; e Jesus, voltando-se para elas, disse-lhes: «Se alguém vem ter comigo e não me tem mais amor que ao seu pai, à sua mãe, à sua esposa, aos seus filhos, aos seus irmãos, às suas irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não tomar a sua cruz para me seguir não pode ser meu discípulo. Quem dentre vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro para calcular a despesa e ver se tem com que a concluir? Não suceda que, depois de assentar os alicerces, não a podendo acabar, todos os que virem comecem a troçar dele, dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.' Ou qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro para examinar se lhe é possível com dez mil homens opor-se àquele que vem contra ele com vinte mil? Se não pode, estando o outro ainda longe, manda-lhe embaixadores a pedir a paz. Assim, qualquer de vós, que não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, Doutora da Igreja
Carta 197, de 17/09/1896

«Quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens não pode ser Meu discípulo»


Minha querida irmã, como podeis perguntar-me se vos será possível amar o Bom Deus como eu o amo? [...] Os meus desejos de martírio nada são, não são eles que me transmitem a confiança ilimitada que sinto no coração. A bem dizer, as riquezas espirituais tornam-nos injustos, quando nelas repousamos de forma complacente, convencidos de que são coisas grandiosas. [...] Sinto profundamente que [...] aquilo que agrada ao Bom Deus na minha pequena alma é o facto de eu amar a minha pequenez e a minha pobreza, é a esperança cega que tenho na Sua misericórdia. Eis o meu único tesouro. [...]

Ó minha querida irmã [...], compreendei que, para amar Jesus, [...] quanto mais fracas formos, mais desprovidas de desejos e de virtudes, mais estamos disponíveis para as operações desse Amor que consome e que transforma. Basta apenas o desejo de ser vítima, mas temos de consentir em permanecer pobres e sem forças, e é isso que é difícil, pois «onde encontraremos o verdadeiro pobre de espírito? Teremos de procurar bem longe», diz o salmista. E não diz que temos de o procurar entre as almas grandes, mas «bem longe», ou seja, na baixeza e no nada.

Permaneçamos, pois, bem longe de tudo quanto brilha, amemos a nossa pequenez, amemos nada sentir, e seremos pobres de espírito; e Jesus virá à nossa procura; por muito longe que estejamos, Ele nos transformará em chamas de amor. Ah, como gostaria de ser capaz de vos fazer compreender aquilo que sinto! A confiança, e só a confiança, vos conduzirá ao Amor. Não é certo que o temor conduz à Justiça? (À justiça severa, tal como é apresentada aos pecadores, mas que não é a justiça com que Jesus olhará para aqueles que O amam.) E, se vemos o caminho, corramos juntos. Sim, eu sinto que Jesus quer conceder-nos as mesmas graças, que Ele quer dar-nos gratuitamente o Seu céu.





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