EVANGELHO QUOTIDIANO Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68 Sabado, dia 15 de Novembro de 2008 Sábado da 32a semana do Tempo Comum Hoje a Igreja celebra : Santo Alberto Magno, bispo, Doutor da Igreja, +1280
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui São Basílio : «Jesus disse uma parábola sobre a necessidade de orar sempre»
Evangelho segundo S. Lucas 18,1-8.
Depois, disse-lhes uma parábola sobre a obrigação de orar sempre, sem desfalecer: «Em certa cidade, havia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Naquela cidade vivia também uma viúva que ia ter com ele e lhe dizia: 'Faz-me justiça contra o meu adversário.' Durante muito tempo, o juiz recusou-se a atendê-la; mas, um dia, disse consigo: 'Embora eu não tema a Deus nem respeite os homens, contudo, já que esta viúva me incomoda, vou fazer-lhe justiça, para que me deixe de vez e não volte a importunar-me.'» E o Senhor continuou: «Reparai no que diz este juiz iníquo. E Deus não fará justiça aos seus eleitos, que a Ele clamam dia e noite, e há-de fazê-los esperar? Eu vos digo que lhes vai fazer justiça prontamente. Mas, quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?» Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Basílio (c. 330-379), monge e bispo de Cesareia, na Capadócia, doutor da Igreja Homilia sobre a humildade, 5-6
«Jesus disse uma parábola sobre a necessidade de orar sempre»
Não podemos limitar a oração a pedidos em palavras. Com efeito, Deus não precisa apenas que Lhe façam discursos; mesmo que nada Lhe peçamos, sabe aquilo de que precisamos. O que dizer? A oração não consiste em fórmulas; antes abarca a vida toda. «Quer comais, quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus», diz o apóstolo Paulo (1 Cor 10, 31). Estás à mesa? Reza: ao pegar no pão, agradece Àquele que to concede; ao beber o vinho, lembra-te Daquele que te proporcionou este dom, para te alegrar o coração e te consolar das tristezas. Terminada a refeição, não te esqueças de te recordar do teu benfeitor. Quanto vestes a túnica, agradece Àquele que ta deu; quanto vestes a capa, testemunha o teu afecto a Deus, que nos proporciona vestes adequadas ao inverno e ao verão, para nos proteger a vida. Terminado o dia, agradece Àquele que te deu o sol para os trabalhos da jornada e o fogo para te iluminar o escuro e prover às tuas necessidades. A noite dá-te motivos de acção de graças; olhando o céu e contemplando a beleza das estrelas, reza ao Senhor do universo, que fez todas as coisas com tal sabedoria. Quando vês a natureza adormecida, adora Aquele que, por meio do sono, nos reconforta de todas as fadigas e nos devolve, através do repouso, o vigor das forças. Deste modo, rezarás sem descanso, se a tua oração não se limitar a fórmulas, mas pelo contrário te mantiveres unido a Deus no decurso de toda a tua existência, de maneira a fazeres da vida uma oração incessante.
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