segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 18 de Novembro de 2008

Terça-feira da 33ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo,  Beato Domingos Jorge, leigo, mártir, +1619

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Bem-aventurado João de Ruusbroec : «Hoje é preciso que eu venha ficar em tua casa»


Evangelho segundo S. Lucas 19,1-10.

Tendo entrado em Jericó, Jesus atravessava a cidade. Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de cobradores de impostos. Procurava ver Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. Correndo à frente, subiu a um sicómoro para o ver, porque Ele devia passar por ali. Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, pois hoje tenho de ficar em tua casa.» Ele desceu imediatamente e acolheu Jesus, cheio de alegria. Ao verem aquilo, murmuravam todos entre si, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um pecador. Zaqueu, de pé, disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém em qualquer coisa, vou restituir-lhe quatro vezes mais.» Jesus disse-lhe: «Hoje veio a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão; pois, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Bem-aventurado João de Ruusbroec (1293-1381), cónego regular
Le miroir de la béatitude eternelle, (Trad. Louf, Bellefontaine 1997, v.3, p.220)

«Hoje é preciso que eu venha ficar em tua casa»


Algumas pessoas assemelham-se a Zaqueu. Desejam ver Jesus para saberem quem ele é, mas, para isso, toda a razão e toda a luz natural são de pouca importância. Essas pessoas correm, pois, à frente de toda a multidão e de toda a dispersão das criaturas. Pela fé e pelo amor, trepam ao cimo do seu pensamento, aonde o espírito se mantém desligado de qualquer imagem e sem qualquer entrave à sua liberdade. É aí que Jesus se vê, reconhecido e amado na sua divindade. É que ele está sempre presente em todos os espíritos livres e elevados que, amando-o, se elevaram acima de si mesmos. É aí que Ele transborda em plenitude de dons e de graças.

Ele diz, contudo, a cada uma delas: «Desce depressa, porque uma liberdade elevada do espírito só se pode manter graças a um espírito humilde e obediente. É que precisas de me reconhecer e amar como Deus e como homem, ao mesmo tempo exaltado acima de tudo e rebaixado abaixo de tudo. Desse modo é que me saborearás, quando eu te elevar acima de tudo e acima de ti próprio, em mim, e quando tu te rebaixares abaixo de tudo e abaixo de ti mesmo, comigo e por minha causa. Então, eu preciso de vir a tua casa, ficar nela e morar contigo e em ti, e tu comigo e em mim».

Quando alguém reconhece isto, o saboreia e o sente, desce depressa, não se apreciando em coisa alguma e dizendo com um coração humilde, desiludido da sua vida e de todas as suas obras: «Senhor, eu não sou digno, pelo contrário, sou indigno de receber (Mt 8,8), na morada de pecado que são o meu corpo e a minha alma, o teu corpo glorioso no Santo Sacramento. Mas tu, Senhor, mostra-me a tua graça e tem piedade da minha pobre vida e de todas as minhas fraquezas».





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