terça-feira, 18 de novembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quarta-feira, dia 19 de Novembro de 2008

Quarta-feira da 33ª semana do Tempo Comum


Hoje a Igreja celebra : Santa Matilde de Hackeborn, monja, +1298

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João Paulo II: "Fazei-os render"


Evangelho segundo S. Lucas 19,11-28.

Estando eles a ouvir estas coisas, Jesus acrescentou uma parábola, por estar perto de Jerusalém e por eles pensarem que o Reino de Deus ia manifestar-se mediatamente. Disse, pois: «Um homem nobre partiu para uma região longínqua, a fim de tomar posse de um reino e em seguida voltar. Chamando dez dos seus servos, entregou-lhes dez minas e disse-lhes: 'Fazei render a mina até que eu volte.' Mas os seus concidadãos odiavam-no e enviaram uma embaixada atrás dele, para dizer: 'Não queremos que ele seja nosso rei.' Quando voltou, depois de tomar posse do reino, mandou chamar os servos a quem entregara o dinheiro, para saber o que tinha ganho cada um deles. O primeiro apresentou-se e disse: 'Senhor, a tua mina rendeu dez minas.' Respondeu-lhe: 'Muito bem, bom servo; já que foste fiel no pouco, receberás o governo de dez cidades.' O segundo veio e disse: 'Senhor, a tua mina rendeu cinco minas.' Respondeu igualmente a este: 'Recebe, também tu, o governo de cinco cidades.' Veio outro e disse: 'Senhor, aqui tens a tua mina que eu tinha guardado num lenço, pois tinha medo de ti, que és homem severo, levantas o que não depositaste e colhes o que não semeaste.' Disse-lhe ele: 'Pela tua própria boca te condeno, mau servo! Sabias que sou um homem severo, que levanto o que não depositei e colho o que não semeei; então, porque não entregaste o meu dinheiro ao banco? Ao regressar, tê-lo-ia recuperado com juros.' E disse aos presentes: 'Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez minas.' Responderam-lhe: 'Senhor, ele já tem dez minas!' Digo-vos Eu: A todo aquele que tem, há-de ser dado, mas àquele que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado. Quanto a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os cá e degolai-os na minha presença.» Dito isto, Jesus seguiu para diante, em direcção a Jerusalém.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

João Paulo II
Encíclica Laborem exercens, 27 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

"Fazei-os render"


O suor e a fadiga, que o trabalho comporta necessariamente na presente condição da humanidade, proporcionam aos cristãos e a todo o homem, dado que todos são chamados para seguir a Cristo, a possibilidade de participar no amor à obra que o mesmo Cristo veio realizar. Esta obra de salvação foi realizada por meio do sofrimento e da morte de cruz. Suportando o que há de penoso no trabalho em união com Cristo crucificado por nós, o homem colabora, de algum modo, com o Filho de Deus na redenção da humanidade. Mostrar-se-á como verdadeiro discípulo de Jesus, levando também ele a cruz de cada dia nas actividades que é chamado a realizar.

Cristo, «suportando a morte por todos nós, pecadores, ensina-nos com o seu exemplo ser necessário que também nós levemos a cruz que a carne e o mundo fazem pesar sobre os ombros daqueles que buscam a paz e a justiça»; ao mesmo tempo, porém, «constituído Senhor pela sua Ressurreição, Ele, Cristo, a quem foi dado todo o poder no céu e na terra, opera já pela virtude do Espírito Santo, nos corações dos homens... purificando e robustecendo aquelas generosas aspirações que levam a família dos homens a tentar tornar a sua vida mais humana e a submeter para esse fim toda a terra» (Vaticano II, GS 38).

No trabalho humano, o cristão encontra uma pequena parcela da cruz de Cristo e aceita-a com o mesmo espírito de redenção com que Cristo aceitou por nós a sua Cruz. E, graças à luz que, emanando da Ressurreição do mesmo Cristo, penetra dentro de nós, descobrimos sempre no trabalho um vislumbre da vida nova, do novo bem, um como que anúncio dos «céus novos e da nova terra» (Ap 21,1), os quais são participados pelo homem e pelo mundo precisamente mediante o que há de penoso no trabalho.





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