sábado, 15 de novembro de 2008

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 16 de Novembro de 2008

33º Domingo do Tempo Comum - Ano A


33º Domingo do Tempo Comum - Ano A (semana I do saltério)
Hoje a Igreja celebra : Santa Margarida, rainha da Escócia, +1093,  Beato José Moscati, médico, +1927

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São Jerónimo : «Um homem [...] chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens»


Evangelho segundo S. Mateus 25,14-30.

«Será também como um homem que, ao partir para fora, chamou os servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e depois partiu. Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco. Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois. Mas aquele que apenas recebeu um foi fazer um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Passado muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e pediu-lhes contas. Aquele que tinha recebido cinco talentos aproximou-se e entregou-lhe outros cinco, dizendo: 'Senhor, confiaste-me cinco talentos; aqui estão outros cinco que eu ganhei.' O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.' Veio, em seguida, o que tinha recebido dois talentos: 'Senhor, disse ele, confiaste-me dois talentos; aqui estão outros dois que eu ganhei.' O senhor disse-lhe: 'Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel em coisas de pouca monta, muito te confiarei. Entra no gozo do teu senhor.' Veio, finalmente, o que tinha recebido um só talento: 'Senhor, disse ele, sempre te conheci como homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste. Por isso, com medo, fui esconder o teu talento na terra. Aqui está o que te pertence.' O senhor respondeu-lhe: 'Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei. Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros.' Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos. Porque ao que tem será dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. A esse servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.'»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja
Carta

«Um homem [...] chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens»


Este proprietário é, sem dúvida alguma, o próprio Cristo. Após a Sua ressurreição, quando se preparava para regressar vitoriosamente para junto do Pai, chamou os apóstolos e confiou-lhes a doutrina do Evangelho, dando a um mais, a outro menos, nunca demais nem de menos, mas de acordo com as forças daqueles que a recebiam. Da mesma maneira, o apóstolo Paulo afirma que alimentou de leite aqueles que não estavam capazes de tomar alimento sólido (1 Cor 3, 2). [...]

Cinco, dois, um talento – são, quer as diferentes graças concedidas a cada um, quer, no primeiro caso, os cinco sentidos, no segundo, a inteligência da fé e das obras, no terceiro, a razão, que nos distingue das restantes criaturas. «O que tinha recebido cinco talentos fê-los render e ganhou outros cinco». Ou seja, a partir dos sentidos físicos e materiais que tinha recebido, fez aumentar o seu conhecimento das coisas celestes; a sua inteligência elevou-se das criaturas até ao Criador, do corpóreo ao incorpóreo, do visível ao invisível, do passageiro ao eterno. «O que recebera dois talentos ganhou outros dois». Também este, na medida das suas forças, duplicou na escola do Evangelho aquilo que tinha recebido na escola da Lei. Ou podemos dizer que compreendeu que a inteligência da fé e das obras da vida presente conduz à felicidade futura.

«Mas o que recebera um só talento foi escavar na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor». Preso às obras cá de baixo, aos prazeres deste mundo, o servo mau esqueceu os mandamentos de Deus. Notemos que outro evangelista afirma que ele enrolou o talento num pano; podemos entender por isso que suprimiu o vigor dos ensinamentos do mestre com uma vida de moleza e de prazeres. [...]

O senhor acolhe os dois primeiros servos – aquele que, dos cinco talentos, tinha feito dez, e aquele que, dos dois talentos, tinha feito quatro – com o mesmo elogio: «Vem tomar parte na alegria do teu senhor», recebe aquilo que «nem o olho viu, bem o ouvido ouviu, nem jamais passou pelo pensamento do homem» (1 Cor 2, 9). Que recompensa maior se pode dar a um servo fiel?





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