segunda-feira, 2 de março de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Terça-feira, dia 03 de Março de 2009

Terça-feira da 1ª semana da Quaresma


Hoje a Igreja celebra : S. Marino, centurião romano, mártir, +260

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São João da Cruz : «Rezai, pois, assim»


Evangelho segundo S. Mateus 6,7-15.

Nas vossas orações, não sejais como os gentios, que usam de vãs repetições, porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos. Não façais como eles, porque o vosso Pai celeste sabe do que necessitais antes de vós lho pedirdes.» «Rezai, pois, assim:'Pai nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome, venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia; perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a quem nos tem ofendido; e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal.' Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São João da Cruz (1542-1591), carmelita, Doutor da Igreja
A Subida do Carmelo III, 43/44 (trad. cf. Ed. Seuil 1947, p. 462 e OC, Ed. Cerf 1990, p. 895)

«Rezai, pois, assim»


De tudo o que diz respeito à oração e a exercícios de devoção, detenhamo-nos apenas nos ritos, ou maneiras de rezar, ensinados por Cristo. É evidente que, quando os discípulos pediram a Nosso Senhor que os ensinasse a rezar (Lc 11, 1), Ele disse-lhes certamente tudo o que era necessário para serem atendidos pelo Pai eterno, cuja vontade conhecia perfeitamente. Ora, não lhes ensinou senão os sete pedidos do Pai Nosso, no qual está contida a expressão de todas as nossas necessidades corporais e espirituais. Não lhes ensinou uma quantidade de orações e de cerimónias; pelo contrário, disse-lhes noutra ocasião que não multiplicassem as palavras, ao rezar, porque o nosso Pai do Céu sabe muito bem aquilo de que temos necessidade.

A única coisa que lhes recomendou, com a mais viva insistência, foi que perseverassem na oração, ou seja, na recitação do Pai Nosso. Porque também disse: «É necessário rezar sempre e nunca se cansar» (Lc 18, 1). Assim, Ele não nos ensinou a multiplicar os pedidos, mas a tornar a fazê-los, muitas vezes, com fervor e atenção. Porque, repito, estes pedidos do Pai Nosso encerram tudo o que está de acordo com a vontade de Deus e tudo o que nos é útil. Aí está por que razão, quando o Mestre divino por três vezes Se dirigiu ao Pai eterno, em cada uma delas repetiu as mesmas palavras do Pai Nosso, como reportam os Evangelistas: «Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba, faça-se a Tua vontade!» (Mt 26, 42).

Quanto aos ritos que devemos seguir na oração, Cristo deu-nos apenas dois: ou «entrar no quarto mais secreto» (Mt 6, 6); ali, longe de todo o ruído e com toda a liberdade, podemos rezar com um coração mais puro e mais despreocupado [...]. Ou então procurar locais solitários, como Ele próprio fazia, para aí orar nas horas mais favoráveis e mais silenciosas da noite (Lc 6, 12).





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