quarta-feira, 18 de março de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Quinta-feira, dia 19 de Março de 2009

S. JOSÉ, esposo da Virgem Santa Maria, padroeiro da Igreja universal - solenidade


S. José, Esposo da Virgem Maria (ofício próprio)
Calendário da Igreja disponível este diaVer comentário em baixo, ou carregando aqui
João Paulo II: «Não temas receber Maria, tua esposa»


Evangelho segundo S. Mateus 1,16.18-21.24.

Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo. Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo. José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.» Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

João Paulo II
São José na vida de Cristo e da Igreja (Redemptoris Custos), §§ 18-19

«Não temas receber Maria, tua esposa»


Dirigindo-Se a José por meio das palavras do anjo, Deus dirige-Se a ele como sendo esposo da Virgem de Nazaré. Simultaneamente, o que nela se realizou por obra do Espírito Santo manifesta a confirmação especial do vínculo esponsal que já antes existia entre José e Maria. O mensageiro diz claramente a José: «Não temas receber Maria, tua esposa.» Por conseguinte, o que tinha acontecido anteriormente - os seus esponsais com Maria - tinha sucedido por vontade de Deus e, portanto, devia ser conservado. Na sua maternidade divina, Maria há-de continuar a viver «como uma virgem, esposa de um esposo» (cf. Lc 1, 27).

Nas palavras da «anunciação» nocturna, José não escuta apenas a verdade divina acerca da inefável vocação da sua esposa, ouve também novamente a verdade acerca da sua própria vocação. Este homem «justo» que, segundo o espírito das mais nobres tradições do povo eleito, amava a Virgem de Nazaré e a Ela se encontrava ligado por amor esponsal, é novamente chamado por Deus para este amor.

«José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa»; «O que Ela concebeu é obra do Espírito Santo». À vista de tais expressões, não se imporá porventura concluir que também o seu amor de homem tinha sido regenerado pelo Espírito Santo? Não se deverá pensar que o amor de Deus, que foi derramado no coração humano pelo Espírito Santo (cf. Rom 5, 5), forma do modo mais perfeito todo o amor humano? Este amor de Deus forma também - e de maneira absolutamente singular - o amor esponsal dos cônjuges, aprofundando nele tudo o que tem de humanamente digno e belo e as características da exclusiva entrega, da aliança das pessoas e da comunhão autêntica, a exemplo do Mistério trinitário.





Gerir o seu abono directamente carregando AQUI


Nenhum comentário:

Arquivo do blog

Quem sou eu

- Juventude Nova é um estilo de vida. Um novo jeito de ser. - Ser JN significa assumir e testemunhar uma vida nova, renovada por Jesus Cristo.