sábado, 28 de março de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Domingo, dia 29 de Março de 2009

5º Domingo da Quaresma - Ano B


Quinto Domingo da Quaresma (semana I do saltério)
Hoje a Igreja celebra : Santo Eustáquio (ou Eustásio), monge, +629,  S. José de Arimateia, séc. I

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São Cirilo de Alexandria : «Se o grão de trigo morrer, dá muito fruto»


Evangelho segundo S. João 12,20-33.

Entre os que tinham subido a Jerusalém à Festa para a adoração, havia alguns gregos. Estes foram ter com Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e pediam-lhe: «Senhor, nós queremos ver Jesus!» Filipe foi dizer isto a André; André e Filipe foram dizê-lo a Jesus. Jesus respondeu-lhes: «Chegou a hora de se revelar a glória do Filho do Homem. Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto. Quem se ama a si mesmo, perde-se; quem se despreza a si mesmo, neste mundo, assegura para si a vida eterna. Se alguém me serve, que me siga, e onde Eu estiver, aí estará também o meu servo. Se alguém me servir, o Pai há-de honrá-lo. Agora a minha alma está perturbada. E que hei-de Eu dizer? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente para esta hora é que Eu vim! Pai, manifesta a tua glória!» Veio, então, uma voz do Céu: «Já a manifestei e voltarei a manifestá-la!» Entre as pessoas presentes, que escutaram, uns diziam que tinha sido um trovão; outros diziam: «Foi um Anjo que lhe falou!» Jesus respondeu: «Esta voz não veio por causa de mim, mas por amor de vós. Agora é o julgamento deste mundo; agora é que o dominador deste mundo vai ser lançado fora. E Eu, quando for erguido da terra, atrairei todos a mim.» Dizia isto dando a entender de que espécie de morte havia de morrer.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Cirilo de Alexandria (380-444), Bispo, Doutor da Igreja
Comentário sobre o Livro dos Números, 2; PG 69, 619 (trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 193)

«Se o grão de trigo morrer, dá muito fruto»


Cristo, primícias da nova criação [...], depois de ter vencido a morte, ressuscitou e sobe para o Pai como oferenda magnífica e esplendorosa, como as primícias do género humano, renovado e incorruptível. [...] Podemos considerá-Lo o símbolo do feixe das primícias da colheita que o Senhor exigiu a Israel que oferecesse no Templo (Lev 23, 9). O que representa este sinal?

Podemos comparar o género humano às espigas de um campo, que nascem da terra, ficam à espera de crescer e, depois de amadurecerem, são apanhadas pela morte. Era por isso que Cristo dizia aos Seus discípulos: «Não dizeis vós que, dentro de quatro meses, chegará o tempo da ceifa? Pois bem, Eu digo-vos: erguei os olhos e vede. Os campos estão brancos para a ceifa. O ceifeiro já recebe o salário e recolhe o fruto para a vida eterna» (Jo 4, 35-36). Ora, Cristo nasceu entre nós, nasceu da Virgem Santa como as espigas brotam da terra. Aliás, não hesita em dizer de Si próprio que é o grão de trigo: «Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto.» Deste modo, ofereceu-Se por nós ao Pai, à maneira de um feixe e como primícias da terra.

Porque a espiga de trigo, como aliás nós próprios, não pode ser considerada isoladamente. Vemo-la num feixe, constituído por numerosas espigas de um mesmo braçado. Cristo Jesus é único, mas aparece-nos como um feixe, e constitui efectivamente uma espécie de braçado, no sentido em que contém em Si todos os crentes, em união espiritual, evidentemente. Se assim não fosse, como poderia São Paulo escrever: «Com Ele nos ressuscitou e nos fez sentar lá nos céus» (Ef 2, 6)? Com efeito, uma vez que Se fez um de nós, nós formamos com Ele um mesmo corpo (Ef 3, 6). [...] Aliás, é Ele quem dirige estas palavras a Seu Pai: «Que todos sejam um como Tu, ó Pai, estás em Mim e Eu em Ti» (Jo 17, 21). O Senhor constitui, pois, as primícias da humanidade, que está destinada a ser armazenada nos celeiros do céu.





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