EVANGELHO QUOTIDIANO Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68 Segunda-feira, dia 23 de Março de 2009 Segunda-feira da 4ª semana da Quaresma Hoje a Igreja celebra : S. Turíbio de Mogrovejo, bispo, +1606
Ver comentário em baixo, ou carregando aqui Gregório de Narek : «Se não virdes sinais extraordinários e prodígios, não acreditais»
Evangelho segundo S. João 4,43-54.
Passados aqueles dois dias, Jesus partiu dali para a Galileia. Ele mesmo tinha declarado que um profeta não é estimado na sua própria terra. No entanto, quando chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, por terem visto o que fizera em Jerusalém durante a festa; pois eles também tinham ido à festa. Veio, pois, novamente a Caná da Galileia, onde tinha convertido a água em vinho. Ora havia em Cafarnaúm um funcionário real que tinha o filho doente. Quando ouviu dizer que Jesus vinha da Judeia para a Galileia, foi ter com Ele e pediu-lhe que descesse até lá para lhe curar o filho, que estava a morrer. Então Jesus disse-lhe: «Se não virdes sinais extraordinários e prodígios, não acreditais.» Respondeu-lhe o funcionário real: «Senhor, desce até lá, antes que o meu filho morra.» Disse-lhe Jesus: «Vai, que o teu filho está salvo.» O homem acreditou nas palavras que Jesus lhe disse e pôs-se a caminho. Enquanto ia descendo, os criados vieram ao seu encontro, dizendo: «O teu filho está salvo.» Perguntou-lhes, então, a que horas ele se tinha sentido melhor. Responderam: «A febre deixou-o há pouco, depois do meio-dia.» O pai viu, então, que tinha sido exactamente àquela hora que Jesus lhe dissera: «O teu filho está salvo». E acreditou ele e todos os da sua casa. Jesus realizou este segundo sinal miraculoso ao ir da Judeia para a Galileia.. Da Bíblia Sagrada
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Gregório de Narek (cerca de 944- cerca de 1010), monge e poeta arménio O Livro das Orações, 12, 1 (trad. SC 78, p. 102 rev.)
«Se não virdes sinais extraordinários e prodígios, não acreditais»
«Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo» (Jl 3,5; Rm 10,13). Quanto a mim, não apenas O invoco mas, antes de tudo, creio na Sua grandeza. Não é pelos Seus presentes que persevero nas minhas súplicas: é que Ele é a Vida verdadeira e n'Ele respiro; Sem Ele não há movimento nem progresso. Não é tanto pelos laços de esperança: é pelos laços de amor que sou atraído. Não é dos dons: é do Doador que tenho perpétua nostalgia. Não é à glória que aspiro: é ao Senhor glorificado que quero abraçar. Não é de sede da vida que constantemente me consumo, é da lembrança d'Aquele que dá a vida. Não é pelo desejo de felicidade que suspiro, que do mais profundo do meu coração rompo em soluços: é porque anelo por Aquele que a prepara. Não é o repouso que procuro, é a face d'Aquele que aquietará o meu coração suplicante. Não é por causa do festim nupcial que feneço, é pelo anseio do Esposo. Na esperança certa do Seu poder apesar do fardo dos meus pecados, creio, com uma esperança inabalável, que, confiando-me na mão do Todo-Poderoso, não somente obterei o perdão mas que O verei em pessoa, graças à Sua misericórdia e à Sua piedade e que, conquanto justamente mereça ser proscrito, herdarei o Céu.
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