domingo, 29 de março de 2009

Evangelho quotidiano

EVANGELHO QUOTIDIANO

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68


Segunda-feira, dia 30 de Março de 2009

Segunda-feira da 5ª semana da Quaresma


Hoje a Igreja celebra : S. João Clímaco, religioso, +615,  S. Leonardo Murialdo, confessor, +1900

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Santo Ambrósio : O sol da justiça: a Nova Lei no Templo


Evangelho segundo S. João 8,1-11.

Jesus foi para o Monte das Oliveiras. De madrugada, voltou outra vez para o templo e todo o povo vinha ter com Ele. Jesus sentou-se e pôs-se a ensinar. Então, os doutores da Lei e os fariseus trouxeram-lhe certa mulher apanhada em adultério, colocaram-na no meio e disseram-lhe: «Mestre, esta mulher foi apanhada a pecar em flagrante adultério. Moisés, na Lei, mandou-nos matar à pedrada tais mulheres. E Tu que dizes?» Faziam-lhe esta pergunta para o fazerem cair numa armadilha e terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se para o chão, pôs-se a escrever com o dedo na terra. Como insistissem em interrogá-lo, ergueu-se e disse-lhes: «Quem de vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra!» E, inclinando-se novamente para o chão, continuou a escrever na terra. Ao ouvirem isto, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher que estava no meio deles. Então, Jesus ergueu-se e perguntou-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?» Ela respondeu: «Ninguém, Senhor.» Disse-lhe Jesus: «Também Eu não te condeno. Vai e de agora em diante não tornes a pecar.»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja  
Carta 26, 11-20 ; PL 16, 1044-1046 (trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 349 rev.)

O sol da justiça: a Nova Lei no Templo


Uma mulher culpada de adultério é levada pelos escribas e pelos fariseus à presença do Senhor Jesus. Eles formulam a acusação como traidores, de tal maneira que, se Jesus a absolver, dará a ideia de estar a violar a Lei; se a condenar, dará a impressão de ter alterado a razão da Sua vinda, porque Ele veio para perdoar os pecados de todos. [...]

Enquanto eles falavam, Jesus, de cabeça baixa, escrevia na terra com um dedo. Vendo que eles esperavam uma resposta, levantou a cabeça e disse: «Quem de vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra!» Haverá coisa mais divina que este veredicto?: aquele que estiver sem pecado que castigue o pecador. Com efeito, como se pode tolerar que um homem condene o pecado de outro quando desculpa o seu próprio pecado? Não é certo que este se condena ainda mais, ao condenar noutro o pecado que ele próprio comete?

Jesus falou assim e escrevia no chão. Por que o faria? Era como se dissesse: «Por que vês o argueiro que está no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?» (Lc 6, 41). Ele escrevia no chão com o mesmo dedo com que havia redigido a Lei (Ex 31, 18). Os pecadores serão inscritos na terra e os justos no céu, como Jesus disse aos discípulos: «Alegrai-vos por estarem os vossos nomes escritos nos céus» (Lc 10, 20).

Ao ouvirem Jesus, os fariseus «foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos». [...] O evangelista tem razão em afirmar que eles saíram, pois estes homens não queriam estar com Cristo. Aquilo que se encontra no exterior do Templo é terra; no interior encontram-se os mistérios. É que o que eles procuravam nos ensinamentos divinos eram as folhas, não eram os frutos das árvores; eles viviam à sombra da Lei, e por isso não eram capazes de ver o sol da justiça (Mal 3, 20).





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